Dr. João Cruz Nascimento


OFTALMOLOGIA
Existe um grande numero de doenças oftalmológicas que na sua fase inicial não dão sintomas e que se forem diagnostica-das precocemente impedem graves compromissos da visão ou mesmo evitam a cegueira.
Por isso a OMS recomenda que se faça anualmente uma con-sulta de Oftalmologia de rotina (consulta de oftalmologia ge-ral).
Esta consulta pressupõe uma validação médica compreensiva e integrada das multiplas avaliações médicas realizadas duran-te a consulta e que incluem entre outras:
A realização da história clínica e dos Antecedentes
A avaliação da Acuidade visual e Refração:
A avaliação da binocularidade e das forias e tropias oculares:
Tonometria (Avaliação da pressão ocular)
Avaliação ao Biomicroscópio
Das estruturas do segmentos anterior e posterior do olho.
Fundoscopia
Na avaliação do fundo de olho, o médico oftalmologista observa e documenta a anatomia do nervo óptico (estrutura que é afetada no glaucoma e numa série de outras doenças), o aspecto dos vasos sanguíneos da retina (que podem estar alterados na Hipertensão Arterial, na Diabetes e em várias outras doenças vasculares e inflamatórias), a integridade da retina (que pode apresentar depósitos ou hemorragias em doenças como a Diabetes, etc), a integridade da mácula (região nobre da retina, responsável pela nossa visão central, e que é o alvo preferencial de algumas doenças oftalmológicas como a degenerescência macular relacionada com a idade – DMRI –, alta miopia, patologias da interface vitreo-retiniana etc).
Esta avaliação pode ser ligeiramente desconfortável devido à fotofobia, especialmente se for realizada recorrendo à dilatação da pupila. A dilatação é necessária para a avaliação da periferia da retina e é realizada recorrendo a colírios (gotas) que podem demorar 20 a 40 minutos a induzir efeito e, que pode perdurar entre 4 a 6 horas.